Timothée Adolphe, vice-campeão paralímpico dos 100 metros em França, em plena preparação para as Olimpíadas de Paris 2024, teve uma experiência amarga esta semana.
Numa viagem entre Toulouse e Paris, apesar de a lei obrigar a receber cães de assistência a bordo, a companhia aérea recusou transportar o cão-guia do atleta.
"A empresa respondeu que já não aceita cães-guia. Ficámos muito surpreendidos. O meu patrocinador contactou os serviços para obter explicações e foi-lhes dito que a EasyJet era uma empresa inglesa e que como tal não tinha de respeitar as leis francesas", explicou o velocista.
Quando finalmente conseguiu contactar alguém do apoio ao cliente "após 20 minutos de espera", Timothée Adolphe avisou que gravaria a conversa. Perante esse alerta, o funcionário não o quis atender.
"Desiludido e revoltado", o atleta diz que nunca se tinha deparado com este tipo de problema.
A situação acabou por ficar resolvida quando a Air France aceitou transportar o animal.
"Ter de lutar simplesmente para fazer cumprir as leis básicas é anormal", desabafou Timothée.
Leia Também: Invisual despejada de casa arrendada porque cão-guia é "um problema"