O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou no seu habitual discurso noturno que o governo de Kyiv vai impor sanções contra mais de 650 oficiais, indivíduos e empresas russas no setor da defesa, por "trabalharem para a agressão russa" e por apoiarem o esforço de guerra na invasão na Ucrânia.
No discurso, difundido através das redes sociais, Zelensky explicou que o Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia vai "continuar a trabalhar" para responsabilizar aqueles que "ajudam terroristas, que trabalham com eles e que fornecem e produzem armas para o terror".
"O travão aos cúmplices do terror, o isolamento do estado terrorista, a sua derrota e os julgamentos são o que esperam aqueles que começaram a guerra contra a Ucrânia e a ordem internacional", vincou o líder ucraniano.
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Zelensky também aproveitou para criticar mais uma vez o facto de a Rússia assumir a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, uma questão que tem sido muito criticada por todas as entidades ucranianas.
O presidente ucraniano considerou que a notícia é "obviamente absurda e destrutiva".
"Ontem, o exército russo matou outra criança ucraniana - um rapaz de cinco meses chamado Danylo. A partir de Avdiivka, no Donbass, estava com os pais que ficaram feridos. Ao mesmo tempo, a Rússia encabeça o Conselho de Segurança. É difícil de imaginar algo tão evidente que prova o falhanço de tais instituições", reclama Volodymyr Zelensky.
O líder do país pede assim uma "reforma das instituições globais, em particular do Conselho de Segurança da ONU", para que "o estado terrorista ou qualquer outro estado que queira ser terrorista não possa perturbar a paz".
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