O número representa quase um quarto dos venezuelanos que vivem no Brasil, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social do país.
Segundo o mesmo relatório do Alto-Comissariado das Nações Unias para os Refugiados (ACNUR), os 100.000 refugiados e migrantes venezuelanos (80% deles mulheres e crianças) foram realocados para mais de 930 cidades brasileiras, "a fim de ter melhores oportunidades de melhorar a sua qualidade de vida, contribuir mais e alcançar autonomia e integração".
Uma sondagem realizada em 2021 indicou que oito em cada 10 adultos venezuelanos beneficiados pelo programa, chamado de "internalização", já haviam encontrado emprego ou iniciado o seu próprio negócio.
O programa é apoiado pela plataforma de monitorização de migrantes e refugiados venezuelanos R4V, coordenada pelo ACNUR e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
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