O chefe de Estado francês deve encontrar-se com a comunidade francesa hoje à tarde, antes de um intenso dia de conversações, na quinta-feira, com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e uma viagem a Cantão, no sul da China, na sexta-feira.
Macron vai abordar com Xi Jinping a guerra na Ucrânia e as relações económicas bilaterais.
Na China está também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Para Paris, a China é um ator incontornável perante os vários desafios da atualidade internacional, a começar com o conflito na Ucrânia devido à proximidade de Pequim com a Rússia, enquanto a diplomacia chinesa encara o encontro entre Macron e Jinping como necessário para planear o desenvolvimento futuro das relações sino--francesas e para "aprofundar a cooperação com a França e a Europa em vários campos".
Paris quer reatar as relações com os chineses em todos os níveis e quer relançar o intercâmbio cultural, principalmente entre os estudantes dos dois países.
Macron vai assim inaugurar hoje o festival franco-chinês "Croisements", apresentado como o maior festival estrangeiro na China.
O Presidente francês está acompanhado pelo diretor Jean-Jacques Annaud, o músico Jean-Michel Jarre e, do lado chinês, estarão presentes a atriz Gong Li e o pintor Yan Pei-ming.
Em território chinês, Macron estará também acompanhado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Os dois representantes europeus terão agendas próprias, mas irão ter uma reunião comum, prevista para quinta-feira, com o Presidente chinês.
Ursula von der Leyen tem prevista outra reunião com Xi Jinping, mas desta vez sozinha.
A par da Ucrânia, a líder do executivo comunitário falará com o Presidente ucraniano antes de rumar ao país asiático, segundo indicou uma porta-voz, e pretende abordar com Xi Jinping as relações UE-China.
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