O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu, esta quinta-feira, não haver sinais de forças ucranianas a abandonar a linha da frente de Bakhmut.
"Deve ser dito claramente que o inimigo não vai a lado nenhum", referiu num comunicado, citado pelo The Guardian, acrescentando que qualquer retirada provavelmente resultaria noutro impasse nos arredores da cidade ou nas proximidades de Chasiv Yar.
"A primeira questão é garantir que nossos flancos estejam bem protegidos. A segunda é garantir que nosso comando esteja devidamente organizado", salientou ainda.
Segundo o chefe do grupo privado da milícia russa, a munição é outro problema, mas não tem permissão para falar publicamente sobre o assunto.
As declarações de Yevgeny Prigozhin contrariam, no entanto, o que tinha dito em março, quando referiu que o grupo tinha assumido o "toda a parte oeste" da cidade de Bakhmut, quando ergueram uma bandeira entre os escombros de um prédio administrativo no centro.
"As unidades de Wagner tomaram toda a parte oeste de Bakhmut, tudo o que fica a leste do rio Bakhmutka", disse Yevgeny Prigozhin, numa mensagem áudio.
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