Em comunicado, o Organismo de Produção Artística (OPART), que gere a sala lisboeta, considera que este é "um resultado muito positivo para a imagem do TNSC", sendo "demonstrativo do interesse que este concurso suscitou junto de profissionais e personalidades do meio cultural e artístico, nacional e internacional".
O prazo de candidaturas decorreu de 03 de fevereiro até à última terça-feira.
Segue-se a fase de seleção prévia que tem a duração de 20 dias.
Serão escolhidas cinco candidaturas para prosseguir na fase de entrevistas.
Ao júri caberá analisar as candidaturas com base no percurso profissional e artístico, experiência de direção artística ou semelhante e de gestão de equipas artísticas e adequação da carta de motivação e de apresentação programática à atividade do TNSC.
Também merecerá ponderação, a inclusão de atividades de programação compatíveis com o encerramento das instalações do teatro na proposta programática apresentada na candidatura.
O mandato da próxima direção do TNSC, a ser exercido em regime de exclusividade, vai começar no dia 01 de julho deste ano e prosseguir até 30 de junho de 2027, sendo possível a renovação, de acordo com o regulamento do concurso, disponível na página do teatro.
O júri, escolhido pelo Ministério da Cultura sob proposta da administração do OPART, é composto pela presidente do OPART, Conceição Amaral, pelo vogal do OPART Rui Morais, pelo administrador do Centro Cultural de Belém e curador Delfim Sardo, pelo antigo diretor do Teatro Nacional São João Nuno Carinhas e pelo musicólogo Rui Vieira Nery.
O salário para o cargo é de 5.000 ilíquidos, a que acrescem despesas de representação no montante de 300 euros e um subsídio de alimentação.
A 03 de fevereiro, a informação relativa à abertura do procedimento relembrava que o TNSC vai estar encerrado durante metade do mandato da nova direção, entre janeiro de 2024 e dezembro de 2025, devido a obras de recuperação do edifício, com uma reabertura prevista para março ou abril de 2026.
Em outubro do ano passado, o mandato da atual diretora do TNSC, Elisabete Matos, foi renovado por nove meses para que se pudesse efetivar o concurso agora lançado.
Um mês antes, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, tinha anunciado que os diretores artísticos dos teatros nacionais D. Maria II, São João e São Carlos, assim como da Companhia Nacional de Bailado iriam passar a ser escolhidos por concurso público.
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