As discussões sobre o assunto estão a demorar tempo porque os países têm de agir em conjunto, mas uma decisão ainda é possível "a curto prazo", segundo afirmou o ministro Troels Lund Poulsen, durante uma visita à Ucrânia.
"A Dinamarca não vai fazer tudo sozinha", disse o ministro da Defesa em exercício, citado pelos meios de comunicação social dinamarqueses.
"Teremos de o fazer em conjunto com vários países. E teremos também de manter um diálogo com os americanos sobre este assunto", prosseguiu Troels Lund Poulsen, acrescentando que acredita que existirão avanços "antes do verão".
A Eslováquia e a Polónia enviaram caças Mig-29 (de fabrico soviético) para Kiev no final do mês de março e no início de abril, respetivamente.
Sem fornecer mais detalhes, o Governo de Varsóvia disse que dispõe de "cerca de 30" aviões de combate disponíveis para as forças da Ucrânia destinados a missões de defesa contra a agressão da Rússia, que voltou a invadir o país vizinho em 2022.
Mesmo assim, e apesar dos pedidos de Kiev, não foram enviados para a Ucrânia aviões de combate modernos e de fabrico ocidental.
A Dinamarca possui uma frota de 43 aviões de combate F-16, 30 dos quais estão ativos.
Estes aviões de fabrico norte-americano vão ser substituídos por 27 aparelhos F-35, também fabricados nos Estados Unidos.
O ministro não forneceu pormenores sobre o número de aviões que Copenhaga pode eventualmente enviar para Kiev.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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