Documentos ultrassecretos norte-americanos mostram "grave imprecisão"
Em causa está a fuga de documentos classificados dos EUA. O Reino Unido pediu aos cidadãos para serem "cautelosos" e considerou que se pode tratar de "desinformação".
© Antonio Masiello/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O Ministério da Defesa do Reino Unido comentou, esta quarta-feira, a fuga de documentos classificados norte-americanos relacionados com a guerra na Ucrânia e alertou que os mesmos “demonstram um nível grave de imprecisão”.
Os documentos, divulgados na semana passada nas redes sociais, revelaram que cerca de 50 membros das forças especiais britânicas foram destacados para a Ucrânia. De acordo com o ficheiro datado de 23 de março, foram também enviadas forças especiais da Letónia, França, Estados Unidos da América (EUA) e dos Países Baixos.
Num comunicado, divulgado na rede social Twitter, o ministério britânico afirmou que “a fuga amplamente divulgada, de alegada informação classificada dos EUA demonstrou um nível grave de imprecisão”.
“Os leitores devem ser cautelosos quanto a aceitar alegações que tenham o potencial de espalhar a desinformação”, acrescentou a nota.
Os documentos, divulgados na semana passada por meios de comunicação social como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA.
In response to the leak of alleged classified US information: pic.twitter.com/WWFLOhbeeU
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) April 11, 2023
Após a divulgação, o Pentágono referiu que está a trabalhar para “avaliar a sua validade”, mas reconheceu que “parecem ter informações confidenciais e altamente classificadas”.
Pelo menos um dos documentos parece ter sido alterado para sugerir que a Ucrânia sofreu perdas maiores do que a Rússia, quando o alegado original dizia o contrário.
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