O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou, esta quarta-feira, um vídeo que mostra um prisioneiro de guerra a ser decapitado vivo alegadamente por forças russas. Apesar de considerar as “imagens terríveis”, Peskov defendeu a necessidade de “verificar a veracidade”.
“Primeiro temos de verificar a veracidade destas filmagens. Certamente estas são imagens terríveis, e temos de verificar primeiro a veracidade, e depois, claro, pode ser uma ocasião para verificar se isto é ou não verdade, se aconteceu ou não. E se ocorreu, onde e por quem”, afirmou, em declarações aos jornalistas, citado pela imprensa russa.
O vídeo da alegada execução foi divulgado ontem em redes sociais russas. Esta quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o crime e descreveu as tropas russas como “bestas”.
Dmitri #Peskov commented on the video in which the head of a #Ukrainian soldier is cut off:
— NEXTA (@nexta_tv) April 12, 2023
"First we have to check the veracity of these shots. Certainly these are terrible images, and we have to check the veracity first, and then, of course, it can be an occasion to check… pic.twitter.com/UF0H2RhgiQ
Outros responsáveis ucranianos pediram a exclusão da Rússia do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, afirmou que “a Rússia é pior do que o Estado Islâmico”.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) já anunciou que vai investigar o caso para identificar os alegados agressores. Num comunicado, divulgado na plataforma Telegram, o SBU acrescentou que o crime terá ocorrido no verão passado.
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