O Ministério dos Negócios Estrangeiros búlgaro "pediu firmemente que tragédias como esta nunca mais aconteçam" e "prioridade absoluta" na proteção dos trabalhadores humanitários, de acordo com um comunicado.
Horas antes, o Exército israelita admitiu que um funcionário da ONU morreu no mês passado devido a um tiro de um tanque israelita, citando conclusões provisórias de uma investigação interna.
A 19 de março, a ONU anunciou a morte do funcionário e a 24 de março, um porta-voz da organização, Stéphane Dujarric, tinha apontado para "um tanque israelita" como responsável e anunciado uma redução no número de funcionários internacionais na Faixa de Gaza.
Até agora, o exército israelita tinha negado qualquer responsabilidade no ataque de março, mas Israel anunciou a abertura de uma investigação sobre "as circunstâncias" do incidente.
"De acordo com os elementos recolhidos até ao momento, a investigação indica que a morte foi causada por um tiro de tanque proveniente de tropas [do exército] que operavam na zona", disseram as forças armadas israelitas, lamentando o incidente.
O mesmo comunicado indicou que "o edifício foi atingido devido à presença inimiga presumida e não foi identificado pelas forças como uma instalação da ONU", numa referência à explosão num edifício do Escritório da ONU para os Serviços de Apoio a Projetos (Unops) em Deir el-Balah, que resultou na morte de um funcionário búlgaro.
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