A iniciativa sucede a uma investigação que encontrou mais de cem crianças a trabalhar de noite para uma empresa que limpa matadouros, a utilizarem equipamentos perigosos, como serrotes e cutelos, usados para cortar carne e ossos.
O secretário da Agricultura, Tom Vilsack, enviou uma carta aos 18 maiores processadores de carne, instando-os a examinarem as práticas de contratação nas suas empresas e nas dos seus fornecedores.
Esta carta integra um esforço mais amplo do governo de Biden para reprimir o recurso ao trabalho infantil.
O Departamento do Trabalho reportou um aumento de 69% desde 2018 no número de crianças empregadas ilegalmente nos EUA.
Só em 2022, o Departamento do Trabalho apurou que mais de 3.800 crianças estavam a trabalhar de forma ilegal em 855 empresas em vários setores.
O Departamento do Trabalho adiantou que tem mais de 600 investigações em curso sobre o uso do trabalho infantil e que os seus dirigentes estão preocupados com a exploração de crianças, em particular mirantes que nem têm os pais nos EUA.
A governo já pediu ao Congresso que aumente as multas, porque o atual valor máximo, de 15.138 dólares por criança, não é suficiente para desincentivar as grandes empresas.
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