"Achei esta declaração lamentável", disse Pistorius, que está de visita ao Mali, quando foi questionado pela televisão pública alemã ZDF sobre esta formulação do Presidente francês.
"Nunca corremos o risco de ser ou nos tornar um vassalo dos Estados Unidos", acrescentou Pistorius, que é o primeiro membro do Governo alemão a falar publicamente sobre as declarações de Macron, que causaram polémica entre os aliados da França.
Assumindo totalmente as declarações polémicas sobre Taiwan, que foram tornadas públicas no domingo, Emmanuel Macron disse que "ser um aliado" dos Estados Unidos não significa necessariamente "ser um vassalo".
Pistorius - membro do Partido Social Democrata (SPD) e figura muito próxima do chanceler Olaf Scholz -- defendeu que "no futuro, será cada vez mais necessário falar como União Europeia em termos de política externa e também em termos de política de segurança ".
O ministro alemão insistiu mesmo em que é "uma obrigação dos dirigentes europeus" encontrar posições próprias dentro da comunidade.
"Em nada nos ajudam as divisões. No final, apenas a política externa chinesa beneficia com essas divergências", concluiu Pistorius, que está de visita ao Mail, de onde segue para o Níger, numa digressão que termina na sexta-feira.
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