"Tentativas de causar colapso da Rússia estão condenadas"
Para Yevgeny Prigozhin, com as tentativas de dividir a Rússia por meios militares condenadas, os representantes do mundo anglo-saxão querem alcançar a fragmentação política da Rússia.
© Mikhail Svetlov/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O responsável do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou, esta sexta-feira, que quaisquer tentativas de "causar o colapso da Rússia por meios militares estão condenadas", tendo em conta a paisagem e vasto território do país.
"As tentativas de causar o colapso da Rússia por meios militares estão condenadas. Florestas, pântanos, vastos territórios e características climáticas protegem de forma confiável o território do país", começou por referir num artigo, que foi divulgado na rede social Telegram pelo seu serviço de imprensa.
"Na verdade, é uma vasta área fortificada. Como sempre aconteceu na história, o inimigo que chegou a Moscovo, acabou a fugir em desgraça. O que inicialmente parecia um caminho para a vitória acabou a tornar-se num caminho de morte no caminho de volta", acrescentou.
Esta posição foi partilhada numa altura em que o líder do grupo Wagner referia que " a operação militar por parte da Ucrânia é controlada taticamente pelos militares ucranianos e estrategicamente pela chamada coligação ocidental liderada pela Inglaterra e pelos Estados Unidos", referindo que os representantes do mundo anglo-saxão por trás do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, têm o objetivo de alcançar a fragmentação política da Rússia.
"A base da política americana moderna é o neocolonialismo financeiro. É quando mesmo os países mais ricos em recursos minerais não processam a riqueza de seus recursos minerais, mas são totalmente integrados aos fluxos produtivos e financeiros oferecidos pelos 'parceiros ocidentais' (...) Portanto, a tarefa final dos Estados Unidos no confronto ucraniano é lançar poderosos impulsos centrífugos na Rússia, enfraquecer o poder e a autoconsciência nacional na sociedade e forçá-la a voltar-se para o Ocidente - como era no início dos anos 1990", indicou.
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