Num breve anúncio nas redes sociais, a embaixada adiantou que vai permanecer fechada até novo aviso, pediu aos cidadãos espanhóis na cidade sudanesa que permaneçam em casa e que evitem deslocações para o exterior e disponibilizou um número de emergência.
Pelo menos 83 civis foram mortos desde o início dos combates, na quinta-feira, entre o Exército sudanês e os paramilitares da RSF em Cartum e noutras partes do país, confirmou no sábado a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No fim de semana, os confrontos entre as duas partes intensificaram-se, tendo como pano de fundo uma luta de poder entre os dois generais que governam o Sudão desde o golpe de Estado de 2021.
Perante a escalada da violência armada, a OMS exigiu que todas as partes envolvidas no conflito respeitem a "neutralidade dos cuidados de saúde" e garantam o "acesso irrestrito às instalações de saúde para os feridos pelas hostilidades".
Os confrontos começaram na manhã de sábado, dois dias após o Exército ter advertido que o país atravessa uma "conjuntura perigosa" que poderia levar a um conflito armado, na sequência do destacamento de unidades das RSF na capital sudanesa e noutras cidades, sem o consentimento ou a coordenação das Forças Armadas.
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