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Ralph Yarl recebe alta do hospital três dias após ser baleado na cabeça

O suspeito, um homem branco de 80 anos, foi libertado 24 horas depois

Ralph Yarl recebe alta do hospital três dias após ser baleado na cabeça
Notícias ao Minuto

23:44 - 17/04/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

O adolescente do Missouri, Ralph Yarl, recebeu alta do hospital poucos dias depois de ter sido gravemente ferido quando foi baleado na cabeça pelo dono da casa onde este tocou à campainha por engano.

Ralph, de apenas 16 anos, teve alta e recupera agora em casa, avançam os meios locais. 

Ao jornal Kansas City Star, o pai, Paul Yarl, disse que o quadro clínico do adolescente está “a melhorar”.

O suspeito, um homem branco de 80 anos, foi libertado 24 horas depois.

Recorde-se que o adolescente foi baleado duas vezes, na quinta-feira, depois de tocar à campainha da casa errada, por engano, para ir buscar os irmãos mais  novos, em Kansas City, no estado norte-americano do Missouri.

Ralph Yarl, de apenas 16 anos, terá sido baleado "na cabeça e num braço", de acordo com um comunicado emitido pelo advogado da família, conforme cita a CNN Internacional.

O adolescente tinha combinado com os pais ir recolher os irmãos, no passado dia 13, por volta das 22h30 (hora local), na rua NE 115th Terrace, mas dirigiu-se, por engano, para a rua NE 115th Street. Foi recebido a tiro pelo dono da casa, referiu a polícia de Kansas City.

Em declarações aos jornalistas no domingo, a polícia de Kansas City avançou que dono da casa - que não foi identificado - foi detido e colocado sob custódia durante 24 horas, acabando por ser libertado enquanto se realiza uma investigação mais aprofundada, devido à necessidade de se obter uma declaração formal da vítima e reunir-se provas forenses.

Isto porque, de acordo com a lei do estado de Missouri, uma pessoa pode ser detida até 24 horas para investigação de um crime, momento em que deve ser formalmente acusada ou libertada.

Questionada sobre se o tiroteio pode ter sido motivado por racismo, o chefe da polícia indicou que "a informação recolhida até ao momento não indica motivação racial". "É uma investigação ainda a decorrer. Mas, como chefe da polícia, reconheço os componentes raciais deste caso", acrescentou.

Leia Também: Jovem de 16 anos ia buscar irmãos, mas enganou-se na casa. Levou 2 tiros

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