Timor-Leste. Eleitores aumentaram 3,55%, cresceram 65,89% na diáspora

O número de eleitores timorenses cresceu 3,55% desde as eleições presidenciais do ano passado, para 890.145, com o recenseamento na diáspora a quase duplicar, segundo os dados finais dos cadernos para as eleições legislativas de 21 de maio.

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Lusa
24/04/2023 06:17 ‧ 24/04/2023 por Lusa

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Timor-Leste

Dados dos cadernos, publicados pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), mostram que estão recenseados para votar fora do país -- na Austrália, Coreia do Sul, Inglaterra, Irlanda do Norte e Portugal -- um total de 11.800 eleitores, mais 65,89% do que os 7.113 recenseados para as presidenciais de 2022.

Uma análise dos cadernos eleitorais, feita pela Lusa com base nos dados publicados no Jornal da República, mostra o crescimento significativa no recenseamento.

Em termos totais, desde as presidenciais entraram nos cadernos mais 30.532 eleitores.

No país em si, os cadernos mostram que há hoje mais 25.845 eleitores nos cadernos eleitorais, distribuídos pelos treze municípios (este ao estreia-se Ataúro) e pela Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA).

Díli continua a ser o maior município, com um total de 187.462 eleitores -- o que equivale a mais de 21% dos eleitores totais dos cadernos -- seguindo-se Baucau (99.158) e Ermera (85358).

O posto administrativo de Dom Aleixo, em Díli, é o maior, com 85.096 eleitores, e o posto administrativo de Fatu Lulic no município de Covalima é o mais pequeno, com apenas 1.838 eleitores.

A RAEOA que registou o mais crescimento em número de eleitores (mais 5,43%).

Oficialmente, o menor crescimento eleitoral ocorreu na capital, onde o total de eleitores até desceu (menos 1,7%), sendo que este número é afetado pela divisão de Ataúro, cujos eleitores faziam parte do município da capital nas presidenciais.

Ataúro estreia-se como município, em termos eleitorais, com 7.598 eleitores.

Fora do país, Portugal registou o mais crescimento (mais 114,49% para 1836 eleitores), seguindo-se a Irlanda do Norte, onde houve um crescimento de 91,06% para 2.415 eleitores e a Inglaterra, onde aumentou 66,44% para 3.710, com o país a ter a maior comunidade eleitoral timorense no estrangeiro.

No caso da Austrália o crescimento foi de 50,77%, para 2.242 e na Coreia do Sul o aumento foi o mais reduzido, de 25,06%, para 1.597.

No voto de 21 de maio estarão a funcionar um total de 1.472 centros de votação e 1.850 estações de voto, no país e na diáspora -- eram respetivamente 1.200 e 1.500 nas presidenciais do ano passado.

Além dos centros espalhados pelos 452 sucos (divisão administrativa), 65 postos administrativos e 13 municípios mais a Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) haverá ainda locais três locais de votação na Austrália (Darwin, Melbourne e Sydney), dois na Coreia do Sul (Gwangju e Seul), três em Portugal (Lisboa, Porto e Beja), três no Reino Unido (Creww, Peterborough e Oxford) e um na Irlanda do Norte (Dunganon).

A capital Díli terá o maior número de estações de voto, um total de 262, mas Baucau e Baucau têm o maior número de centros de votação (150 cada), com Ataúro a ter apenas 15 centros de votação e 20 estações de voto.

A campanha eleitoral termina a 18 de maio.

[Notícia atualizada às 09h26]

Leia Também: Número de eleitores timorenses cresceu 5,79% desde 2022

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