"Partiremos dos passos práticos que Washington der na política real", disse a porta-voz de Relações Exteriores María Zajárova, em declarações à televisão Russa, divulgadas pela Agência EFE.
Antes destas declarações, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, tinha reconhecido, durante a recente visita a Cuba, que os Moscovo e Washington apenas mantêm contatos bilaterais.
O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontrou com Biden em Genebra em junho de 2021, acusa o Ocidente de querer "destruir" a Rússia, assim como fez com a União Soviética em 1991.
Biden condenou desde o início a intervenção militar russa na Ucrânia e denunciou crimes de guerra supostamente cometidos pelos militares russos em locais como o norte de Kiev e a região leste de Kharkiv.
Além disso, o presidente dos Estado Unidos reuniu-se em Varsóvia com o líder ucraniano, Volodímir Zelenski, em 21 de fevereiro, na véspera do aniversário do início da invasão da Ucrânia, que a Rússia tem classificado como uma "operação militar especial".
O Kremlin acusou os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de estarem diretamente envolvidos nos combates na Ucrânia, para a qual forneceram armamento, incluindo sistemas antimísseis e tanques.
Putin também pretende concorrer à reeleição em 2024, confirmou o Kremlin esta semana, sustentando que as eleições presidenciais serão realizadas apesar das tentativas de interferência, noticiou a EFE.
Leia Também: Ucrânia denuncia "circo hipócrita" de Lavrov na ONU