"Conseguimos". Kyiv e Moscovo realizam nova troca de prisioneiros
As autoridades de Kyiv e Moscovo anunciaram hoje uma nova troca de prisioneiros, com a libertação de 44 detidos ucranianos e de 40 militares russos que se encontravam em território ucraniano.
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Mundo Ucrânia/Rússia
"Conseguimos o regresso a casa de 44 pessoas", indicou na sua conta no Telegram o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak.
Do total de libertados, 36 são pessoal militar, da Marinha, guarda nacional ou das fronteiras. Duas outras pessoas libertadas são civis, especificou.
Entre os combatentes libertados encontram-se participantes na defesa da cidade de Mariupol e da siderurgia de Azovstal, controladas pelas forças separatistas russófonas e pelo Exército russo há cerca de um ano, e militares que foram detidos quando combatiam no sul e leste da Ucrânia.
Entre os libertados encontram-se feridos, e dois dos homens libertados partilharam parte do seu cativeiro com as suas mulheres, que foram libertadas numa troca prévia de prisioneiros.
Yermak insistiu que a Ucrânia trabalha para libertar todos os seus cidadãos feitos prisioneiros pelos russos.
A Ucrânia já garantiu o regresso a casa de mais de 2.200 prisioneiros desde o início da invasão militar russa, em fevereiro de 2022.
Em paralelo, o ministério da Defesa da Rússia informou que 40 militares russos que estavam presos na Ucrânia também foram hoje libertados na sequência da nova troca negociada com Kiev.
"Na sequência de um processo de negociação em 26 de abril num território controlado pelo regime de Kyiv, foram libertados 40 militares que corriam perigo mortal em cativeiro", assinalou o ministério.
Os militares libertados vão ser transferidos de avião para Moscovo, onde receberão tratamento em centros hospitalares.
"A todos eles será prestada assistência médica e psicológica", acrescentou o ministério da Defesa, que não se referiu aos detidos ucranianos libertados e que ascendem a 44, segundo Kyiv.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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