Maioria dos países lusófonos melhorou no índice de liberdade de imprensa
A maioria dos países lusófonos melhorou a posição no índice da liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), no qual apenas Angola e Portugal desceram posições.
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Entre os oito dos nove Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que constam deste índice, já que São Tomé e Príncipe não consta, Timor-Leste ocupa agora a segunda melhor posição (10.ª), logo a seguir a Portugal (9.ª), tendo subido sete lugares.
Cabo Verde também melhorou neste ranking, ocupando agora a 33.ª posição (36.ª em 2022).
A Guiné-Bissau ocupa agora o 78.º lugar, tendo subido 14 posições em relação ao ano anterior, e o Brasil a 92.ª posição (subiu 18 lugares).
Moçambique registou uma subida de 14 posições, ocupando agora o 102.º lugar, e a Guiné Equatorial, que subiu 21 lugares, está agora na 120.ª posição.
Angola regista o pior resultado entre os lusófonos, ocupando agora o 125.º lugar deste ranking de 180 países, tendo registado também a descida mais acentuada (26 posições) dos Estados da CPLP analisados.
De acordo com a nota que acompanha a 21.ª edição do índice da liberdade de imprensa da RSF, algumas das maiores quedas ocorreram em África, como no Senegal (caiu 31 lugares e ocupa a 104.ª posição), sobretudo "devido às acusações criminais contra dois jornalistas - Pape Alé Niang e Pape Ndiaye -- e à forte diminuição da segurança do pessoal dos meios de comunicação social".
No Magrebe, a Tunísia (121.ª posição) desceu 27 lugares, "devido ao crescente autoritarismo do Presidente, Kais Saied, e da incapacidade do Presidente Kais Saied para tolerar as críticas dos 'media'".
[Notícia atualizada às 10h33]
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