Assegurar a liberdade de imprensa em Angola "é um caminho sem retorno"

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, destacou hoje o poder da comunicação social no combate à corrupção e à impunidade, considerando que assegurar a liberdade de imprensa em todo o país "é um caminho sem retorno".

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Lusa
03/05/2023 15:27 ‧ 03/05/2023 por Lusa

Mundo

João Lourenço

Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, partilhada hoje na sua conta oficial do Facebook, João Lourenço felicita todos os profissionais do setor "pelo empenho e dedicação que têm demonstrado no exercício da missão de informar com verdade, isenção e responsabilidade".

Para o chefe de Estado angolano, assegurar a liberdade de imprensa em todo o país "é um caminho sem retorno".

"Reconhecemos o poder da comunicação social no combate à corrupção e à impunidade, na promoção do bem-estar social e na formação de opiniões que permitam a tomada de decisões políticas assertivas", escreveu João Lourenço.

Angola celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa numa altura em que se registam queixas e reclamações de profissionais da classe sobre alegados atos de intimidações, ameaças, assaltos em residências e perseguições pelo exercício da atividade.

Vários jornalistas têm sido alvo de impedimentos para cobertura de atividades públicas, nomeadamente manifestações, como relatou nos últimos meses o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), que promoveu em dezembro passado uma marcha pela liberdade de imprensa.

Jornalistas angolanos pediram hoje "liberdade, ética e dignidade" no exercício da atividade, considerando que um jornalismo livre "é o único capaz de estar ao serviço da democracia", lamentando a atual condição social dos profissionais, sobretudo do setor privado.

O quadro do exercício da atividade jornalista em Angola foi apresentado hoje pelo secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, na abertura da 1.ª Conferência Nacional de Jornalistas, que decorre em Luanda.

Leia Também: Angola "mantém neutralidade" entre o Ocidente e Rússia

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