EUA envolvidos em ataque ao Kremlin? "Obviamente uma afirmação ridícula"

O porta-voz do Kremlin acusou Washington de estar por trás de um alegado ataque ucraniano à presidência russa. A Casa Branca já reagiu: "Está a mentir".

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Notícias ao Minuto
04/05/2023 15:19 ‧ 04/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que as acusações da Rússia sobre o envolvimento dos Estados Unidos num alegado ataque com drones ao Kremlin são uma "afirmações ridículas" e uma "mentira".

Em causa está o facto de o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ter afirmado que Washington está por trás do ataque e que "Kyiv está a fazer o que lhe foi dito para fazer". "Sabemos muito bem que as decisões sobre tais ações, sobre tais ataques, não são tomadas em Kyiv. São em Washington", disse o responsável russo. 

Questionado sobre as acusações de Peskov, John Kirby foi taxativo: "Eu diria apenas que o senhor Peskov está a mentir. Quero dizer, é obviamente uma afirmação ridícula. Os Estados Unidos não têm nada a ver com isto. Nem sabemos o que se passou. Mas posso assegurar-vos que os Estados Unidos não tiveram qualquer papel nisto"

O porta-voz da Casa Branca assegurou ainda que o país "não apoia, não encoraja, ataques a líderes individuais". 

Sublinhe-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já garantiu que Kyiv não é responsável pelo alegado ataque. "Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", asseverou, acrescentando que a Ucrânia está a "defender-se" e "apenas combate" no seu território.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Kremlin? Kyiv "está a fazer o que lhe foi dito para fazer" pelos EUA

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