Yousef Mehrdad e Sadrollah Fazeli Zare foram enforcados por crimes contra o Islão, noticiou a agência de notícias Mizan que depende do Ministério da Justiça.
Os dois homens tinham sido condenados à morte por "envolvimento numa rede que distribuía conteúdos" contra o Islão, insultos a Maomé e promoção do ateísmo, indicam as autoridades judiciais iranianas.
A agência Mizan qualifica os dois condenados à morte como "destruidores do Islão" e, adianta, que Yousef Mehrdad estava na posse de documentos que referiam a destruição do Islão pelo fogo.
A Justiça iraniana afirmou que os dois condenados utilizaram números de telefone franceses para acionar contas em serviços de internet para levarem a cabo atividades contra a religião.
A Mizen acrescenta que os dois homens "confessaram os delitos" tendo sido presos há três anos.
O Irão adota uma postura muito severa contra o que considera "ofensas ao Islão".
De acordo com organismos internacionais, o Irão é um dos países com mais execuções por condenação à morte, destacando-se 246 enforcamentos em 2021.
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