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Marcha do Dia da Vitória começou em Moscovo na presença de Putin

O desfile militar russo do Dia da Vitória já começou na Praça Vermelha, em Moscovo, na presença do Presidente da Rússia e de vários líderes de repúblicas ex-soviéticas, sob fortes medidas de segurança.

Marcha do Dia da Vitória começou em Moscovo na presença de Putin
Notícias ao Minuto

09:00 - 09/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

A tradicional marcha é presidida por Vladimir Putin que vai mais tarde dirigir-se às tropas em parada, entre as quais as unidades que combatem na Ucrânia, país invadido pela Rússia, em fevereiro de 2022.

Encontram-se presentes os líderes da Bielorrússia, principal aliado da Rússia na campanha contra a Ucrânia e os chefes de Estado da Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão e Turquemenistão.    

O Kremlin admitiu que as autoridades decidiram cancelar vários atos públicos relacionados com o 09 de maio (Dia da Vitória) - uma das datas mais importantes do calendário político da Rússia e que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945. 

A habitual marcha do "Regimento Imortal", como é conhecido na Rússia, foi cancelada por "receio de atos terroristas de Kiev".  

Numa decisão sem precedentes, a Praça Vermelha foi encerrada há duas semanas, mesmo antes do alegado ataque com aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra o Kremlin que as autoridades russas atribuíram a Kiev. 

Várias paradas militares em mais de duas dezenas de cidades da zona oeste da Rússia foram canceladas pelos mesmos motivos, assim como nos Urais e na Sibéria e na Península da Crimeia, território ucraniano anexado por Moscovo na invasão de 2014.  

Apesar das hostilidades, Putin felicitou o povo ucraniano pelo Dia da Vitória, mas não o presidente Volodymyr Zelensky. 

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia vão desfilar hoje no centro de Moscovo, 10 mil soldados e vão ser exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro. 

Na Grande Guerra Patriótica, como é conhecida a campanha soviética durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) morreram 26 milhões de cidadãos soviéticos, entre os quais oito milhões de soldados, de acordo com os dados históricos oficiais. 

Leia Também: "Neste momento, não é possível uma negociação para a paz" na Ucrânia

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