Ucrânia. EUA anunciam novo pacote de ajuda militar para defesa aérea

Os Estados Unidos anunciaram hoje uma nova ajuda militar à Ucrânia no valor de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros), em particular para reforçar a defesa aérea do país contra a Rússia.

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Lusa
09/05/2023 15:44 ‧ 09/05/2023 por Lusa

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O Pentágono diz que esta nova ajuda reflete "a determinação dos Estados Unidos de continuar a apoiar a Ucrânia, fornecendo-lhe recursos cruciais de curto prazo, como sistemas de defesa aérea e munições", ao mesmo tempo em que fortalece sua capacidade de se defender "a longo prazo".

Neste novo pacote de ajuda, Washington substitui a entrega de material militar por financiamento para compra de armamento, para preservar as reservas de meios de defesa norte-americanos.

A Ucrânia tem vindo a pedir ao Ocidente que forneça mais equipamento militar, incluindo artilharia, munições e também aviões de combate e sistemas de fogo de longo alcance.

Esta novo pacote eleva a assistência militar total dos EUA à Ucrânia para mais de 36 mil milhões de dólares (cerca de 32 mil milhões de euros) desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.791 civis mortos e 14.815 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: "Não nos deixaremos intimidar" pela China, declara Trudeau

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