As três pessoas foram barradas pelo SME no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, que abordou o angolano, que levava os dois menores, de 15 e 12 anos, e verificou as falsas identidades durante a verificação dos documentos, segundo a Televisão Pública de Angola (TPA).
Segundo um responsável do SME, constatou-se que os passaportes eram verdadeiros, mas pertenciam a outras crianças, indicando que se poderá tratar de crimes de uso ilegítimo de passaporte ou tráfico de seres humanos.
O homem pretendia chegar a Paris, através de Lisboa, adiantou a mesma fonte.
"Qualquer cidadão que tentar usar um documento fraudulento ou forjar documentação para viajar, através do aeroporto ou outro ponto de fronteira, estamos preparados para essa situação", assinalou o responsável do SME.
O caso foi entregue ao Ministério Público para investigar os ilícitos criminais.
As autoridades vão tentar apurar responsabilidades de outros atores que terão facilitado o esquema e apelam às famílias angolanas para ter "mais cuidados com os processos de viagens de menores".
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