Urnas encerradas em Timor-Leste, Austrália e Coreia do Sul

As urnas para as maiores legislativas timorenses de sempre fecharam em Timor-Leste, na Coreia do Sul e na Austrália, ao mesmo tempo em que, devido à diferença horária, tem início a votação na Europa.

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Lusa
21/05/2023 08:52 ‧ 21/05/2023 por Lusa

Mundo

Timor-Leste

As votações na Austrália foram as primeiras a fechar, às 15:00 locais (06:00 em Lisboa), seguindo-se as da Coreia do Sul e de Timor-Leste, faltando ainda votar os eleitores que estavam, na hora marcada para o fecho, já na fila para votar.

No caso dos três centros de votação na Austrália, cujos resultados serão os primeiros a ser conhecidos, a taxa de participação foi de 43,22%, tendo votado 969 dos 1.442 eleitores recenseados.

Em Melbourne votaram 623 eleitores, tendo votado 173 eleitores cada nos centros de Sydney e Darwin.

No caso de Melbourne, muitos dos votantes ficaram, depois, na sala, a acompanhar o escrutínio dos votos, com os boletins a serem mostrados, um a um, aos presentes.

 Não há ainda dados da participação nem na Coreia do Sul nem em Timor-Leste, onde arranca agora o complexo processo de contagem.

Pouco antes do encerramento, o diretor-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Acilino Manuel Branco, disse à Lusa que não tinha havido registos de incidentes graves, com a jornada a decorrer com normalidade.

"Desde a manhã até agora todos os centros de votação no território nacional a funcionar bem; abriram a horas. Percorri inúmeros centros em Díli e vi, em muitos deles, grandes filas de eleitores a participar", disse à Lusa.

"A minha expectativa é de uma participação alta", explicou.

Entre outros aspetos, Acilino Manuel Branco referiu-se a alguns centros de votação onde os fiscais de um partido político queriam entrar todos, ao mesmo tempo, no espaço de votação, normalmente salas de aulas em escolas.

O primeiro rumor do dia, notou, foram alegadas queixas sobre a tinta indelével roxa que é usada para marcar os dedos dos eleitores, e que, tal como ocorreu nas presidenciais de 2022, foi adquirida com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Manuel Branco disse não ter encontrado qualquer fundamento para o rumor, que já teve direito a fotos nas redes sociais.

São 17 os partidos que disputam as eleições de hoje em Timor-Leste, cuja contagem pode demorar vários dias. Mais de 890 mil eleitores estão registados para a votação, na qual vão ser escolhidos os 65 deputados do Parlamento Nacional.

Oito dos partidos têm assento parlamentar e um faz a sua estreia, sendo que para eleger deputados as forças políticas têm de obter mais de 4% dos votos válidos.

A jornada eleitoral terá o maior número de sempre de eleitores no país e na diáspora, e o maior número de centros de votação.

Milhares de observadores de Timor-Leste e de vários países e centenas de jornalistas estavam acreditados para acompanhar a votação.

Leia Também: Líderes partidários confiantes na vitória nas eleições em Timor-Leste

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