Os jornalistas são Haythem El Mekki e Elyes Gharbi, da Mosaique FM.
Na origem da convocação está uma queixa de um sindicato de agentes de polícia por os jornalistas, em 15 de maio, terem mencionado falhas no recrutamento nos serviços de segurança, depois de um polícia ter matado cinco pessoas, entre as quais dois peregrinos judeus, durante um tiroteio nas proximidades de uma sinagoga na ilha de Djerba, em 09 de maio.
"As intimidações prosseguem na Tunísia e esta política repressiva quer calar todas as pessoas", disse a vice-presidente do Sindicato Nacional de Jornalistas, Amira Mohamed, à AFP.
Segundo o sindicato, uma vintena de jornalistas é perseguida pelo seu trabalho.
O diretor da Mosaique FM, Noureddine Boutar, está detido desde fevereiro com outras personalidades acusadas de "conspiração contra a segurança do Estado".
Um outro jornalista da Mosaique FM foi condenado em recurso em meados de maio a cinco anos de prisão.
Várias organizações não governamentais tunisinas e estrangeiras denunciam um recuo das liberdades na Tunísia desde que o presidente Kais Saied assumiu plenos podres, em 25 de julho de 2021.
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