"Washington mantém acusações mentirosas contra Cuba relacionadas com terrorismo, um crime abominável que os EUA praticaram sem escrúpulos e usam oportunisticamente como meio de coerção política", escreveu o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez, no Twitter.
O Departamento de Estado manteve Cuba na lista pelo terceiro ano consecutivo, a par de Síria, Irão, Coreia do Norte e Venezuela.
Os EUA descartaram, no início do mês, retirar Cuba da sua lista de países que apoiam o terrorismo, apesar de Washington manter regularmente reuniões com o Governo cubano sobre formas de cooperação para enfrentar este tipo de atividades.
A inclusão de Cuba na lista de apoiantes do terrorismo em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões tomadas pelo Governo de Donald Trump (2017-2021) antes de deixar o poder.
Os Estados Unidos justificaram então a medida, que acarreta várias sanções, aludindo à presença na ilha de membros da guerrilha colombiana do Exército de Libertação Nacional (ELN), que se deslocaram a Havana para iniciar as negociações de paz com o Executivo colombiano.
A ilha tinha sido retirada da lista em 2015, durante a etapa de reaproximação promovida pelo então Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (2009-2017), e barrada por Trump, que durante o seu mandato redobrou as sanções a Havana e travou o "degelo".
A atual administração Biden promoveu alguns gestos para com a ilha, como eliminar o limite de remessas para Cuba, mas ainda está longe da abordagem de Obama.
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