Meteorologia

  • 15 NOVEMBER 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 18º

Rússia vai perder "por mais soldados que envie para morrer"

O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, de visita a Kyiv, considerou hoje que a Rússia não conseguirá ganhar a guerra enquanto continuar o apoio internacional à Ucrânia, "por mais soldados que envie para morrer".

Rússia vai perder "por mais soldados que envie para morrer"
Notícias ao Minuto

14:46 - 24/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

"O Presidente [russo Vladimir] Putin tem de perceber que não pode vencer esta guerra ilegal que desencadeou (...), por mais soldados que envie para morrer pelo seu ego e ambições imperiais", disse Wallace.

No final de uma reunião com o homólogo ucraniano, Oleksi Reznikov, Wallace disse que a comunidade internacional "só se tornará mais forte" com a continuação da agressão russa contra a Ucrânia, segundo a agência espanhola Europa Press.

Disse também que, apesar de todas as leis e convenções, a Rússia continua a atacar a população ucraniana, que tem o direito de se defender e de pedir ajuda internacional.

"A Rússia está agora a começar a perceber que os aliados da Ucrânia estão do seu lado (...) e que a ajudarão com todas as armas possíveis, começando com mísseis antitanque e terminando com tanques, [mísseis] 'Storm Shadow' e agora F-16", disse.

Reznikov afirmou que a reunião serviu para discutir a situação na Ucrânia, tendo em vista a próxima cimeira da NATO, a realizar na capital lituana, Vilnius, em julho, em que deverá ser apresentada a fórmula de paz de Kyiv.

Reznikov também saudou a disponibilidade de Londres para armar a Ucrânia, especialmente após a última entrega de mísseis de longo alcance 'Storm Shadow'.

"O mundo viu mais uma vez a liderança e a verdadeira amizade do Reino Unido", declarou.

Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kyiv têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, mergulhando a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares após 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.

Leia Também: AO MINUTO: Prigozhin admite fracasso russo; A mensagem de Zelensky

Recomendados para si

;
Campo obrigatório