Rússia vai perder "por mais soldados que envie para morrer"
O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, de visita a Kyiv, considerou hoje que a Rússia não conseguirá ganhar a guerra enquanto continuar o apoio internacional à Ucrânia, "por mais soldados que envie para morrer".
© Mateusz Wlodarczyk/NurPhoto via Getty Images
Mundo Ucrânia
"O Presidente [russo Vladimir] Putin tem de perceber que não pode vencer esta guerra ilegal que desencadeou (...), por mais soldados que envie para morrer pelo seu ego e ambições imperiais", disse Wallace.
No final de uma reunião com o homólogo ucraniano, Oleksi Reznikov, Wallace disse que a comunidade internacional "só se tornará mais forte" com a continuação da agressão russa contra a Ucrânia, segundo a agência espanhola Europa Press.
Disse também que, apesar de todas as leis e convenções, a Rússia continua a atacar a população ucraniana, que tem o direito de se defender e de pedir ajuda internacional.
"A Rússia está agora a começar a perceber que os aliados da Ucrânia estão do seu lado (...) e que a ajudarão com todas as armas possíveis, começando com mísseis antitanque e terminando com tanques, [mísseis] 'Storm Shadow' e agora F-16", disse.
Reznikov afirmou que a reunião serviu para discutir a situação na Ucrânia, tendo em vista a próxima cimeira da NATO, a realizar na capital lituana, Vilnius, em julho, em que deverá ser apresentada a fórmula de paz de Kyiv.
Reznikov também saudou a disponibilidade de Londres para armar a Ucrânia, especialmente após a última entrega de mísseis de longo alcance 'Storm Shadow'.
"O mundo viu mais uma vez a liderança e a verdadeira amizade do Reino Unido", declarou.
Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kyiv têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, mergulhando a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares após 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.
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