Em comunicado, a delegação da UE para a Somália anunciou que a decisão está integrada no acordo para os próximos dois anos entre os 27 e a Somália: "Com este desembolso a União Europeia está a apoiar o Governo Federal da Somália na implementação do seu plano nacional de desenvolvimento e estabilização, e no cumprimento do processo dos países pobres mais endividados".
A embaixadora da UE para a Somália, Tiina Intermann, citada na nota, considerou que o país vai "atingir em breve uma meta histórica, que vai trazer oportunidades, mas também desafios".
"Aumentar a mobilização de recursos domésticos e melhorar ainda mais a governação financeira são absolutamente críticas para avançar na reforma económica e consolidação estatal da Somália", acrescentou a diplomata.
Também citado no comunicado, o ministro das Finanças somali, Elmi Mahamoud Nur, enfatizou que o apoio da UE é "uma fonte inestimável de assistência para assegurar o fortalecimento do Governo" e possibilitar as reformas a que Mogadíscio se propôs.
Desde 2018 que a UE apoiou a Somália em 82,9 milhões de euros para garantir as funções essenciais do Estado.
Leia Também: ONU e Somália apelam a "assistência urgente" para deslocados por cheias