Washington aplica sanções contra o líder do grupo Wagner no Mali

O Governo norte-americano anunciou hoje uma série de sanções económicas contra o responsável do grupo paramilitar russo Wagner no Mali, Ivan Maslov, acusado de tentar obter no país africano equipamento militar para uso no conflito na Ucrânia.

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Lusa
25/05/2023 23:41 ‧ 25/05/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Estas sanções "contra o mais importante responsável do grupo Wagner no Mali visam pôr termo a operações essenciais de apoio à atividade mundial do grupo", justificou o subsecretário do Tesouro responsável pelo terrorismo e inteligência financeira, Brian Nelson, citado em comunicado.

A decisão das autoridades norte-americanas envolvem a apreensão de todos os ativos de Ivan Maslov nos Estados Unidos, financeiros e imobiliários, bem como empresas que tenham um vínculo de capital direto com Maslov.

Empresas norte-americanas ou empresas presentes em território dos EUA também estão impedidas de realizar qualquer transação com Maslov ou com empresas controladas por este.

"A presença do grupo Wagner no continente africano é uma força desestabilizadora para qualquer país que permita a sua implantação no seu território", sublinhou Nelson.

Esta não é a primeira vez que as sanções visam o grupo Wagner ou alguns dos seus membros pelas suas ações no Mali.

A União Europeia (UE) anunciou no final de fevereiro uma série de sanções a uma dezena de pessoas, entre as quais Maslov, pelas "violações dos direitos humanos" atribuídas à empresa paramilitar no país africano.

Wagner, grupo paramilitar fundado em 2014, é considerado pelos Estados Unidos uma organização terrorista internacional.

Os Estados Unidos, que há vários anos tentam impedir a influência russa na África, acusam o grupo Wagner de "cometer violações dos direitos humanos e extorquir recursos naturais em África".

O grupo consolidou-se como protagonista no conflito na Ucrânia, principalmente na batalha em torno da cidade de Bakhmut.

Os mercenários deste grupo também foram vistos na Síria ou na Líbia e, mais recentemente, na República Centro-Africana, além do Mali.

Leia Também: "Tempo é o recurso mais valioso". Zelensky fala a alunos norte-americanos

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