A britânica Sarah Jagger, de 36 anos, estava a receber tratamento no Park House, um hospital psiquiátrico do North Manchester General Hospital, em Inglaterra, quando atacou uma enfermeira. A vítima afirmou que vai deixar a profissão.
Tudo terá acontecido quando a responsável por aquela ala de cuidados estava a entrar no quarto da doente. Jagger aproximou-se dela e começou a gritar e falar-lhe por cima. De seguida, atirou-lhe água quente para cima, antes de a esmurrar e pontapear, relata o Manchester Evening News.
Quando outros funcionários do hospital intervieram, Jagger também foi pontapeada e ficou com nódoas negras no corpo.
Durante a agressão, ouviu-se Jagger chamar repetidamente à mulher um insulto racial. A mulher, que está a residir no hospital, admitiu a agressão racial agravada e foi condenada a 13 meses de prisão.
Patrick Williamson, o advogado da mulher, disse ao Tribunal da Coroa de Minshull Street que Jagger tinha uma série de problemas de saúde mental, incluindo diagnósticos de perturbação de personalidade emocionalmente instável, esquizofrenia e convulsões crónicas na sequência de abuso crónico de substâncias como a cocaína e o álcool.
A enfermeira, que trabalhava há 24 anos na área da prestação de cuidados, ficou com marcas de arranhões no peito e hematomas na cara e na cabeça. Em comunicado, afirmou: "É a primeira vez que sou agredida na minha carreira. Não quero voltar a trabalhar como enfermeira".
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