"O nosso objetivo é criar esta faixa, seja da Europa até ao mar Negro, desde o Cáucaso até ao Médio Oriente ou ao norte de África", declarou, num discurso em que voltou a agradecer ao eleitorado pela vitória na segunda das eleições presidenciais realizada no domingo.
Nesse sentido, sublinhou que os verdadeiros vencedores "desta maratona de eleições" são "a democracia turca e a nação", noticiou a agência estatal Anatolia.
Assegurando que vai avaliar o processo eleitoral "em todos os seus aspetos", Erdogan admitiu estar consciente de que o país atravessa uma "escolha de destino", mas que a "sabedoria anatólica voltou a prevalecer sobre a engenharia política".
"Os esforços para acabar com a política através do terrorismo não deram frutos", observou.
"Todos os cidadãos que considerem que pertencem a esta terra ganharam estas eleições", sustentou Erdogan, no poder na Turquia há 20 anos, acrescentando: "Apesar de todas as provocações durante a campanha e da propaganda (...) ganhámos".
Aplaudiu, em seguida, que a aliança de partidos que lidera "tenha recebido uma segunda oportunidade nas urnas", ao mesmo tempo sustentando que existe uma "falta de oposição" na Turquia.
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