"Como parte do meu plano para proteger a fronteira, no primeiro dia do meu novo mandato, assinarei uma ordem executiva deixando claro para as agências federais que, sob a interpretação adequada da lei, os futuros filhos de imigrantes ilegais não receberão a cidadania dos Estados Unidos automaticamente", afirmou num vídeo gravado na sua casa em Palm Beach, Florida.
Donald Trump explicou que vai dar instruções às agências federais para que pelo menos um dos pais seja cidadão dos EUA ou residente permanente legal para que os filhos nascidos nos EUA se tornem automaticamente cidadãos norte-americanos.
Os filhos daqueles que não atendem a este requisito não apenas ficam impedidos de receber cidadania automática, como também não podem receber "passaportes, números da Segurança Social ou ser elegíveis para certos benefícios sociais financiados pelos contribuintes".
Com esta medida, Donald Trump, um dos seis candidatos para já a participar nas primárias para escolher o candidato republicano às presidenciais de 2024, pretende acabar com o que considera "um significativo incentivo" à imigração ilegal.
"Isso desencorajará a vinda de mais imigrantes e encorajará muitos dos estrangeiros que Joe Biden [presidente dos EUA]) deixou entrar ilegalmente no nosso país a regressarem aos seus países de origem", precisou.
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