As autoridades policiais explicaram que a operação foi levada a cabo na cidade de Aluu, situada na zona de Ikwerre, e indicaram que as pessoas libertadas eram mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 23 anos, a quem mais tarde seriam retirados os seus bebés, para serem vendidos, como noticiou o jornal nigeriano 'Punch'.
A detida, identificada como Akudo Azoroh, disse que os bebés são dados a famílias que não são férteis e afirmou que as mulheres já estavam grávidas quando a contactaram. Disse ainda que lhes pagava entre 800.000 e 900.000 nairas (entre 1.620 e 1.825 euros).
"Já dei à luz seis crianças no passado e comecei o negócio há três anos. Não tenho homens para engravidar as mulheres, elas já estavam grávidas. Elas vieram ter comigo por iniciativa própria", assegurou.
Algumas das mulheres resgatadas confirmaram que foram procurar Azoroh porque não tinham dinheiro para cuidar dos bebés após o nascimento.
As autoridades nigerianas levaram a cabo várias operações contra estas "fábricas de bebés" nos últimos anos, incluindo uma em 2019, na qual 19 mulheres grávidas foram libertadas. Apenas um ano antes, cerca de 160 crianças foram resgatadas de orfanatos não registados na cidade de Lagos, a cidade mais populosa do país e do continente.
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