April Lyda, a mãe de uma menina de 12 anos que esfaqueou o irmão mais novo até à morte, no estado norte-americano do Oklahoma, culpou os efeitos de uma medicação pelo ataque de "fúria demoníaca" da filha pré-adolescente.
O caso, recorde-se, aconteceu durante a madrugada de 5 de janeiro e foi a própria criança a alertar os pais de que havia esfaqueado o irmão, de nove anos.
Na página de angariação de fundos ‘GoFundMe’, April revelou que os filhos "adoravam-se e sempre se deram bem até ao fim".
"Nunca se magoaram fisicamente de propósito, não era assim que eram", disse, acrescentando que a menina "nunca teve problemas de comportamento".
No entanto, pouco antes do caso de "fúria demoníaca", a pré-adolescente "foi colocada de volta numa medicação que já não tomava há mais de um ano". April garantiu que os medicamentos não eram para "fins psiquiátricos" e especificou que "ainda não pode falar sobre o assunto".
Atualmente, a filha encontra-se internada, mas "tem-se comportado muito bem" e tem o "apoio e amor" da mãe.
"Obviamente, há muito trabalho a fazer para que nós as duas possamos viver juntas novamente e ela precisa de ajuda mental e emocional depois disto, ela pode ter danos permanentes, ainda não sabemos", afirmou.
O esclarecimento surge após as autoridades norte-americanas terem divulgado as imagens das ‘bodycams’ dos agentes que acorreram ao local do incidente. Nas imagens, é possível ver a menina a correr em direção à polícia e a gritar "lamento imenso", afirmando que estava dominada por "coisas demoníacas".
"Senti-me como se tivesse falhado com ele e com ela", escreveu April sobre a sua reação no vídeo, acrescentando que não considera "legal ou apropriado" que a polícia partilhe as imagens.
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