A nova lei facilitará ao ministro o estabelecimento de "prioridades fundamentais" no âmbito destas investigações, mas não abrirá caminho para que Ben Gvir obtenha maior "autoridade geral" sobre a polícia.
A decisão do Supremo Tribunal israelita foi conseguida com cinco votos a favor e quatro contra, segundo noticia o jornal The Times of Israel.
O tribunal rejeitou aspetos regulamentares que permitiriam "delinear as políticas e princípios das operações policiais", incluindo as suas "prioridades, programas e orientações gerais", retirando ao Governo a capacidade de exercer maior controlo sobre as forças de segurança.
Esta é a mais recente medida deste tipo adotada pela Justiça israelita contra o Governo de extrema-direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, cujo interesse em levar a cabo uma reforma judicial provocou uma crise dentro do Governo.
Ben Gvir já lamentou a decisão judicial e garantiu que esta "priva os ministros da sua autoridade".
"A justiça volta mais uma vez as costas à população e à vontade dos eleitores", comentou o ministro da Segurança israelita, acrescentando que "esta grave decisão do Supremo Tribunal deixa o poder nas mãos do Ministério Público e coloca o procurador-geral da República acima da polícia".
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