Wallace afirmou que os aliados da Ucrânia foram forçados a "comprar mais armas para Kyiv porque não têm armas suficientes armazenadas internamente".
"Vimos a realidade e estamos a ficar sem armas", afirmou numa entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Mesmo assim, garante que a comunidade internacional "espera fornecer armas e fundos à Ucrânia sem necessidade de pressionar as autoridades ucranianas a iniciarem negociações com a Rússia".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que os países da NATO "têm de aumentar a produção de armas à medida que os fornecimentos se esgotam devido às entregas feitas" a Kyiv.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, mergulhando a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Além do fornecimento de armas, os aliados ocidentais de Kyiv têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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