O casal tinha recorrido à redução das suas penas de prisão efetiva de 40 anos e 33 anos para o pai, Urfan Sharif e a madrasta, Beinash Batool, respetivamente.
Mas o tribunal de recurso de Londres rejeitou o pedido, bem como ao ao tio da rapariga, Faisal Malik, condenado a 16 anos de prisão por ter provocado ou permitido a morte da criança anglo-paquistanesa de 10 anos.
O julgamento no Tribunal Criminal Central de Londres expôs no ano passado pormenores horríveis de abusos sofridos pela criança, que incluíam mais de 70 ferimentos recentes e muitos outros mais antigos, incluindo hematomas, queimaduras, fracturas e marcas de mordidelas.
"A morte de Sara foi o culminar de anos de negligência, agressões frequentes e o que só pode ser descrito como tortura", afirmou na altura o juiz John Cavanagh.
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