Tribunal não reduz penas de prisão a pai e madrasta de Sara Sharif

O tribunal de recurso britânico confirmou hoje as penas de prisão perpétua impostas em primeira instância ao pai e à madrasta de Sara Sharif, condenados no final de 2024 por torturar e matar a criança.

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© Polícia de Surrey

Lusa
13/03/2025 16:20 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Sara Sharif

O casal tinha recorrido à redução das suas penas de prisão efetiva de 40 anos e 33 anos para o pai, Urfan Sharif e a madrasta, Beinash Batool, respetivamente.

 

Mas o tribunal de recurso de Londres rejeitou o pedido, bem como ao ao tio da rapariga, Faisal Malik, condenado a 16 anos de prisão por ter provocado ou permitido a morte da criança anglo-paquistanesa de 10 anos.

O julgamento no Tribunal Criminal Central de Londres expôs no ano passado pormenores horríveis de abusos sofridos pela criança, que incluíam mais de 70 ferimentos recentes e muitos outros mais antigos, incluindo hematomas, queimaduras, fracturas e marcas de mordidelas.

"A morte de Sara foi o culminar de anos de negligência, agressões frequentes e o que só pode ser descrito como tortura", afirmou na altura o juiz John Cavanagh. 

Leia Também: Criança desaparecida há 5 meses encontrada em Leiria. Mãe "esquivava-se"

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