O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, quando questionado sobre a esperada contraofensiva ucraniana, que a guerra "não é um filme" e sublinhou que "o mais importante é que a Rússia a veja".
"Isto não é filme. É difícil para mim dizer como é que vão ver a contraofensiva", referiu o chefe de Estado, durante uma conferência de imprensa com o presidente da Estónia, Alar Karis.
Zelensky defendeu que "o mais importante é que a Rússia a veja, e que não a veja apenas, mas também a sinta". "Estamos a falar das tropas que ocuparam o nosso território em particular. O resultado da contraofensiva é a libertação dos nossos territórios", explicou.
"Quando isso acontecer, saberão que está a acontecer", sublinhou.
Sublinhe-se que, em março, Zelensky considerou que uma contraofensiva não seria possível até que Kyiv recebesse as armas e munições necessárias para que não enviasse os seus soldados para uma morte certa.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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