Adesão à NATO? Suécia reúne-se com Turquia na semana de 12 de junho
Tudo isto acontece depois de, recorde-se, a adesão de Estocolmo à Aliança Atlântica ter sido adiada devido a objeções apresentadas pela Turquia e, também, pela Hungria.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Mundo NATO
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avançou este domingo que os líderes da Turquia, Suécia e Finlândia irão reunir-se na semana de 12 de junho para discutir a candidatura de Estocolmo à NATO, reporta a Reuters.
Tudo isto acontece depois de, recorde-se, tal adesão ter sido adiada devido a objeções apresentadas pela Turquia e, também, pela Hungria.
O anúncio foi agora feito pelo líder da Aliança Atlântica, na sequência de um encontro que teve hoje com o presidente turco, Tayyip Erdogan, em Istambul.
Na sequência destas conversações, Jens Stoltenberg considerou que Estocolmo cumpriu todas as suas obrigações para com a Turquia e que já "é tempo" do país ser membro efetivo desta aliança militar.
Em declarações proferidas recentemente, o chefe da diplomacia sueca, Tobias Billstrom, considerou que a nação apresenta todos os requisitos para aderir à NATO - tendo, por isso, apelado aos dois países objetores para que ultrapassassem essas questões "sem demora". Sobre o tema, acrescentou: "A Suécia cumpriu todos os compromissos que assumiu na Cimeira de Madrid, no ano passado, incluindo a nova legislação sobre terrorismo".
O esclarecimento surge no seguimento das acusações que têm sido apresentadas, ao longo dos últimos meses, pela liderança turca, que acusa a Suécia de ser um refúgio para ativistas curdos - que, na perspetiva de Ancara, se tratam de "terroristas".
Foi em maio de 2022, recorde-se, que a Suécia e a Finlândia solicitaram a adesão à Aliança Atlântica, motivadas pela invasão russa sobre território ucraniano. Deste modo, pretenderam cessar décadas de uma política de não-alinhamento militar, em vigor desde os anos 90 do século passado.
Porém, a Turquia e a Hungria - que em momentos iniciais demonstraram igualmente algumas reservas relativamente à adesão da Finlândia à NATO - conseguiram, entretanto, ultrapassar as suas objeções face a Helsínquia. Assim, em abril deste ano, o país passou a fazer parte do leque de membros desta aliança militar, que ganhou um novo fôlego com o surgimento de um novo conflito no leste europeu.
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