O antigo líder do grupo Proud Boys - um grupo que, segundo os procuradores norte-americanos, esteve envolvido no ataque ao Capitólio em 2021 -, Enrique Tarrio está a pedir ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por perdão.
"Enrique Tarrio foi retratado como um extremista de direita que promovia uma organização militante neo-fascista durante todo o processo do governo", pode ler-se numa carta do advogado de Tarrio, citado pela ABC, acrescentando que "Henry não é mais do que um americano orgulhoso e que acredita nos verdadeiros valores conservadores".
O advogado descreve o homem como “um jovem” com um “aspirante futuro” e que ele não esteve em Washington DC no dia 6 de janeiro de 2021.
"Conceder o perdão iria permitir que Henry se reintegrar numa família solidária e demonstraria o compromisso com contribuições legais, pacíficas e construtivas", escreveu o advogado.
Enrique Tarrio foi condenado a 22 anos de prisão pelo papel que teve ao ajudar membros do grupo de extrema-dereita, os Proud Boys, a reunirem-se em Washington antes do dia 6 de janeiro. De acordo com os procuradores, Tarrio acompanhava os membros e incitava-os a atacar o Capitólio, continuando a festejar as suas ações dias após o ataque.
Na altura da leitura da sua sentença, os procuradores apontaram um plano com estratégias para invadir edifícios do governo. Plano esse que foi encontrado na posse de Tarrio após o ataque que procurava impedir a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.
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