Uma mulher que foi assassinada este sábado em Pontevedra, Espanha, - alegadamente às mãos de seu ex-companheiro - tinha apresentado queixa em abril e o seu caso foi considerado de "risco médio".
A informação foi prestada este domingo pela subdelegada do Governo em Pontevedra, Maica Larriba, segundo os meios locais.
A mulher, Ana Vanessa, foi morta no parque de campismo onde trabalhava e terá sido assassinada pelas mãos do seu ex-parceiro, um guarda civil que horas depois dos acontecimentos tirou a própria vida. Fê-lo quando se viu encurralado por agentes das Forças Armadas num morro próximo ao local do crime.
A subdelegada do Governo explicou que a mulher apresentou queixa no passado mês de abril, dando origem a um julgamento célere que resultou na medida cautelar de 300 metros e proibição de comunicação com a vítima.
Após esta sentença, Larriba indicou que os agentes da unidade da Guarda Civil encarregados deste tipo de casos intervieram num total de 56 ocasiões para proteger a vítima, uma delas “muito recentemente”.
Em todo o caso, explicou, tal não significa que o agressor não cumpriu a pena. Trata-se de “acompanhar a vítima para verificar se o condenado não está a infringir a pena”. "São acompanhamentos. É uma coisa que se faz de forma normal, que faz parte da proteção", detalhou.
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