O departamento policial de Portland, no estado do Oregon, está a braços com vários homicídios no espaço de poucos meses, mas, no domingo, mostrou-se extremamente descontente com "rumores online" sobre os casos que está a investigar, garantindo à população que não existe um potencial 'serial killer' na cidade e condenando as teorias.
A especulação em torno de um hipotético assassino em série surgiu depois da morte de seis mulheres, todas com menos de 40 anos, no espaço de três meses, com nenhum dos homicídios a resultar em detenções até agora.
Num comunicado, citado pela ABC News, o departamento de investigação da polícia de Portland (PPB, na sigla em inglês) condenou as teorias da conspiração e acusou publicações nas redes sociais de provocarem "medo e ansiedade na comunidade".
"Apesar de toda a morte prematura ser preocupante, o PPB não tem razões para acreditar que os seis casos estão conectados", afirmou.
As autoridades encontraram no condado de Multnomah o primeiro corpo em fevereiro, identificando os restos mortais de Kristin Smith, de 22 anos, que estava desaparecida desde 22 de dezembro. A causa da morte é desconhecida, e a investigação ao caso continua.
Um mês depois, as autoridades encontraram no condado de Clark (também no Oregon) o corpo de Joanna Speaks, de 32 anos, numa propriedade abandonada. Speaks foi encontrada com vários ferimentos no pescoço e na cabeça, e também não foi detido qualquer suspeito.
A 24 de abril, a polícia descobriu mais dois corpos no condado de Multnomah - Charity Lynn Perry, de 24 anos, no interior de um esgoto; e uma mulher que continua por identificar, entre os 25 e os 40 anos, possivelmente de etnia indígena ou nativa do Alasca.
Na semana seguinte, no condado de Polk, foi encontrado o corpo de Bridget Leann Webster, outra morte considerada como suspeita e ainda sem detenções como consequência. A última morte registada nesta sequência foi a de Ashley Real, de 22 anos, encontrada no dia 7 de maio numa zona de mato, e ainda são desconhecidas as causas da sua morte.
O PPB explicou que tem comunicado com outras forças de segurança sobre as mortes suspeitas, mas garantiu que essa comunicação não é um indício de que os homicídios possam estar conectados.
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