Barragem de Kakhovka captada antes e depois de ataque destrutivo. Veja

A central hidroelétrica é uma das mais importantes do país, localizada no rio Dnipro, perto de Kherson. A destruição da estrutura provocou inundações que deixaram 600 quilómetros quadrados debaixo de água.

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© Maxar Technologies/Handout via REUTERS

Notícias ao Minuto
09/06/2023 12:01 ‧ 09/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

As imagens a partir da localidade de Nova Kakhovka, na região de Kherson, têm demonstrado o grau de devastação que a destruição da barragem deixou. Centenas de milhares de quilómetros quadrados estão agora debaixo de água, inundados pela água contida até ao início desta semana no reservatório no rio Dnipro.

Ambos os lados continuam a acusar-se mutuamente de causar a destruição da infraestrutura mas, esta sexta-feira, as forças ucranianas divulgaram uma gravação de uma alegada conversa entre oficiais russos, nos quais se ouve uma possível admissão de sabotagem por parte dos invasores.

As autoridades locais anunciaram que cerca de 40 mil pessoas precisam de ser resgatadas da região, as unidades russas já resgataram mais de 1.500 civis e prosseguem os trabalhos de busca e evacuação por mais sobreviventes, desde pessoas a animais.

As imagens, captadas pela empresa Maxar Technologies, demonstram o antes e o depois de algumas zonas, com aldeias inteiras a ficarem subitamente submersas, nomeadamente as aldeias de Oleshky e Korsunka, onde algumas casa ficaram sem sequer o telhado visível.

Clique na galeria em cima para ver o antes e depois da região em torno da barragem de Kakhovka.

A guerra na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022, já provocou mais de 8.900 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas com dezenas de milhares de mortos contados entre os dois lados do conflito.

No entanto, a ONU adverte que há muitos mortos civis por contar, nomeadamente em zonas completamente controladas pelos russos, como em Mariupol, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas no longo cerco.

Leia Também: EUA e UE condenam ataques durante resgate após destruição em Kakhovka

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