"Não há problema em negociar. A questão é saber com quem e sobre o quê", respondeu Scholz a uma questão colocada durante a sua intervenção num fórum de discussão do Congresso da Igreja Evangélica Alemã, que está a decorrer em Nuremberga (sul da Alemanha).
O líder alemão recordou que já falou com o Presidente russo, Vladimir Putin, em várias ocasiões, inclusive desde o início da invasão russa da Ucrânia, e que tenciona voltar a fazê-lo em breve.
À questão de uma hipotética negociação, respondeu que cabe à Ucrânia decidir como e em que condições, enquanto país vítima de uma guerra de agressão "que partiu da Rússia".
Olaf Scholz sublinhou que a condição prévia para uma "paz justa" é que a Rússia retire as suas tropas.
Uma paz justa, acrescentou, significa o respeito pela integridade e pela soberania territorial do país, bem como o fundamento do direito internacional de que as fronteiras de um país não podem ser "violadas pela força e não podem ser alteradas".
Scholz aproveitou a oportunidade para reiterar os princípios da posição de Berlim em relação à guerra, bem como os seus planos para evitar uma nova escalada do conflito.
"Era e é correto que atuemos de forma coordenada em tudo o que fazemos. Que consideremos cada passo e que não atuemos sozinhos. Estamos comprometidos com este princípio desde o início", declarou o chanceler.
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