Numa altura em que ainda se espera que a água desça na região de Kherson, após a destruição da barragem de Kakhovka, as forças ucranianas continuam a levar a cabo a contraofensiva que iniciaram na semana passada, e já estarão a recolher frutos da mesma. Segundo as autoridades do país, já foram libertados mais sete aldeamentos, junto à zona de Zaporíjia.
A Ucrânia acordou também com notícias de um "ataque massivo" na cidade de Kryvyi Rih, descrito assim pelas autoridades regionais, com pelo menos seis pessoas a serem mortas e pelo menos 25 a ficarem feridas. Uma série de mísseis atingiu um edifício residencial na cidade, localizada a oeste de Zaporíjia, e ainda há pessoas debaixo dos escombros a serem resgatadas.
Mas o foco de toda a região de Zaporíjia continua a ser a central nuclear, que será hoje visitada pelo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi. As autoridades nucleares têm avisado constantemente sobre o risco de um desastre nuclear na região, avisos que se repetiram após a destruição da barragem de Kakhovka, que desestabilizou o fornecimento de água para o local.