Sobe para 11 número de mortos em ataques russos contra cidade de Zelensky
Os ataques russos contra a cidade industrial de Kryvyï Rig, no centro da Ucrânia, mataram pelo menos 11 pessoas antes do amanhecer de hoje, numa altura em que a Rússia prossegue a sua tática de bombardeamentos noturnos no país.
© Stas Yurchenko/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Ucrânia
Por seu lado, Kyiv afirmou na segunda-feira à noite que a sua ofensiva no sul e no leste para libertar os territórios ocupados pela Rússia era "difícil", mas estava a fazer progressos, com a recaptura de algumas aldeias no sul do país.
Moscovo, que há dias afirma estar a repelir os ataques ucranianos, declarou hoje pela primeira vez que tinha tomado tanques Leopard alemães e tanques Bradley americanos, veículos fornecidos pelo Ocidente para que Kyiv pudesse levar a cabo a sua vasta contraofensiva.
Em Kryvyï Rig, a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na região de Dnipropetrovsk, um "ataque em massa de mísseis" atingiu várias partes da cidade, incluindo um edifício residencial, de acordo com as autoridades locais.
"Um prédio de cinco andares foi danificado", informou a administração regional de Dnipropetrovsk no Telegram.
A cidade industrial de Kryvyi Rig tinha mais de 612 mil habitantes antes da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Segundo o governador regional Serguiï Lyssak, o número de mortos subiu para 11, após a descoberta de um último corpo sob os escombros.
As autoridades regionais publicaram uma fotografia do edifício, muito danificado e enegrecido pelas chamas, com fumo a sair dos andares superiores.
Em Kyiv, a administração militar também informou sobre os ataques noturnos com "mísseis de cruzeiro", assegurando que "todos os alvos inimigos no espaço aéreo em torno de Kyiv foram detetados e destruídos com sucesso".
Entretanto, na cidade de Bilozerka, um bombardeamento russo matou um padre de 72 anos no pátio da sua igreja, perto de Kherson, segundo anunciou hoje o chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Iermak.
"O exército russo bombardeou a cidade de Bilozerka com artilharia, atingindo o pátio de uma igreja e matando o padre", escreveu Iermak no Facebook, publicando imagens que mostram destroços perto de uma igreja.
Uma mulher de 76 anos ficou ferida e quatro casas, a estação de correios, infraestruturas essenciais e a praça central foram danificadas, segundo Iermak.
Bilozerka fica a cerca de dez quilómetros a oeste da cidade de Kherson, um centro regional libertado pelo exército ucraniano em novembro e parcialmente inundado após Kyiv ter atribuído à Rússia a destruição de uma barragem no rio Dnieper.
Desde que os ucranianos reconquistaram Kherson, o exército russo tem bombardeado regularmente a cidade e os seus arredores a partir da margem oriental do Dnieper, que serve de obstáculo natural ao avanço das tropas de Kyiv que lançaram uma contraofensiva no sul e no leste do país com o objetivo de retomar todo o território ocupado pelos russos.
O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
Além de fornecerem armamento a Kyiv, os aliados ocidentais têm imposto sanções económicas à Rússia para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.
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