O Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) disse que o jovem, de 20 anos, foi baleado mortalmente com tiros na cabeça.

Um dos dois feridos palestinianos encontra-se em estado crítico, indicou a agência de notícias oficial palestiniana Wafa.

Entretanto, o exército israelita informou que "suspeitos dispararam contra as tropas e danificaram veículos militares", quando os soldados procuravam demolir a casa de um palestiniano detido em fevereiro deste ano e acusado de matar um soldado a 11 de outubro de 2022.

A demolição da casa da família foi concluída com êxito algumas horas mais tarde, informou a Wafa, referindo que os pais e a irmã do atacante também viviam no local.

Israel costuma demolir as casas das famílias dos palestinianos acusados de cometerem atentados mortais, uma política denunciada como "castigo coletivo" por grupos de defesa dos direitos humanos e que Israel aplica há anos nos territórios palestinianos ocupados.

O conflito israelo-palestiniano está a registar o ano mais mortífero desde a Segunda Intifada (2000-2005) na Cisjordânia e em Israel, onde 125 palestinianos foram mortos este ano, a maioria dos quais milicianos, em violentos confrontos com as tropas israelitas, mas também civis, incluindo 21 menores.

Do lado israelita, 20 pessoas foram mortas em ataques palestinianos, na maioria colonos, incluindo três crianças.

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