"Infelizmente, confirmámos a terceira morte e ainda há pessoas desaparecidas", disse o governador do estado de Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na rede social Twitter, na sexta-feira.
No balanço anterior, o governo de Rio Grande do Sul registou um morto e dois desaparecidos.
O jornal brasileiro O Globo avançou que 12 pessoas estão desaparecidas, indicando ainda que 250 mil clientes da empresa estatal de eletricidade ficaram sem energia.
Leite salientou que a "prioridade neste momento é encontrar os desaparecidos e salvar as pessoas que ainda podem estar isoladas devido às inundações", destacando que todas as equipas estão a "trabalhar intensamente" nas operações de socorro.
"Ao mesmo tempo, os danos em pontes, estradas e casas serão avaliados para que possamos trabalhar na recuperação dessas estruturas", acrescentou.
As autoridades locais pediram às pessoas da região que evitem viajar para as zonas afetadas e permaneçam em casa, desde que estejam em segurança.
Diversas cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas por inundações, com a água a invadir casas, hospitais e universidades, e a causar aluimentos de terra, falta de energia e estradas bloqueadas.
O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão oficial do Governo brasileiro, informou que o total de chuva observado na estação convencional de Porto Alegre foi de 141,7 milímetros (mm), valor maior do que a média para o mês de junho e o segundo maior valor observado num único dia, desde o início das medições, em 1909.
O órgão acrescentou que a previsão indica grandes volumes também nos estados brasileiro do Paraná, Santa Catarina e na faixa norte e nordeste do Rio Grande do Sul. O litoral sul de São Paulo também será afetado.
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